Thursday, April 28, 2005

Um relato apenas.......

Dou por mim a amaldiçoar todo o tempo que passei sem ter estado ao pé de ti. Tudo o que gosto ou gostava de fazer, sem que fosse necessária a tua presença, tudo isso para mim já não significa nada.
Agora estou aqui sozinho, sem te poder ver, sem te poder tocar, nem sequer te posso falar. O vazio que vai dentro de mim, de pensamentos que não te tenham como esfera, está-me a encher ao ponto de explosão.
A minha cabeça pesa, a minha face está dormente. O meu coração dói, mas dói de verdade, tenho uma pressão constante em cima dele.
Sorrir para mim tornou-se penoso, fico triste por sorrir, porque o meu verdadeiro sorriso já não existe sem ti.
Todos me dizem que isto vai passar, mas se o meu amor por ti não passou neste tempo todo, como é que vou aguentar este sentimento sem ti?
Eu tinha um ideal, que se assentava na tua presença. Algo que era alimentado por todos os obstáculos que enfrentámos e que acabámos por ultrapassar.
Agora o meu mundo desabou, a vida arrasta-se e eu não existo. Sou um mero ser que vive para pensar em ti, para chorar por ti, para gritar por ti. É verdade chorar passou a ser a minha principal acção ao longo do dia. Eu choro cada vez que respiro, eu choro cada vez que abro os olhos.
Tenho dado por mim a adormecer à tua janela, com a nossa música a tocar. Apenas a janela e uma parede me separam de ti.
Sinto-me bem nessa altura, sinto a tua energia. Quase que oiço o teu coração bater. Lembro-me do teu aroma, lembro-me de te tocar... Depois acordo vou para casa e choro a pensar em ti.
No outro dia sonhei contigo, um dos sonhos que fazem parte do turbilhão de pensamentos que eu tenho por ti, por nós e por aquilo que fomos. Só sei que acordei enfurecido, por ter perdido aquele momento.
Vivo a vida desesperado, e por isso quero mudar o meu mundo, para que um dia de novo, voltes a olhar para mim com aquele olhar fixo esverdeado e, ao mostrares um ligeiro sorriso com a tua boa linda, me dizes: Eu amo-te (lembraste, várias vezes mo disseste). Eenquanto fechas os olhos, aproximas a tua boca da minha. Eu sinto-te respirar e por fim beijamo-nos.
Este pensamento é doloroso demais, estou a tremer, grito o teu nome. E por fim resigno-me a tentar acalmar-me.
Agora apenas tento viver nos espaços em que não estou a pensar em ti.
É impossível eu sentir que isto é o mais errado possível e para ti ser o mais certo.
AMO-TE

1 Comments:

Anonymous Anonymous said...

O pior é que te conheço e nunca te vi assim. O pior é que também eu um dia me senti assim.

5:43 AM  

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